Crimideia letra

Quando a guerra é paz
O céu se desfaz
Em índigo azul

A noite desfeita em neutrinos
Luz
Sua ausência nos conduz

Nossa pele abriga
Maquina finita
Ideal

A palavra muda
A questão liberta
O caminho
A gente mesmo que faz

O sonho das aves
Ressoa pelos ares
Em espectros de som
Ondas curtas
Longas curvas
Entre falso
E o saber
Junta ao mar
Onde o tempo passa devaga
Resisto à sua fala
Grande irmão

Fernando Maranho - Letras

• 1980
• Apsu, Tiamat
• Cabeça Na Terra
• Crimideia
• Esfinge
• Estação Espacial
• Fluorescente Vórtice
• I’m An Alien
• Inverno, Inferno
• Jodorowsky
• Laniakea
• Manta
• Noventa e Nove
• October
• Peixe Dourado
• Retrofuturista
• Seres Simples
• Serpentes
• Singularidade
• Teu Sal
• The Sun, The Sum
• Tua Pele
• Witch